domingo, 4 de novembro de 2012

e a história acabou... ou não.

Resolvi não responder o Felipe...
Aliás, eu respondi sim, mandei uma mensagem falando que não ia dar para ir pois tinha terminado recentemente com meu namorado e eu não ia me sentir bem saindo com um casal.
Inventei a maior desculpa. O que não podia, era continuar essas mentirinhas. Minhas amigas estavam falando para eu ir, chamar um amigo meu que fosse muito bonito e que aceitasse se passar por meu namorado.
Eu até cogitei em aceitar a ideia, mas depois, eu me vi dentro daqueles filmes clichês de comédia romântica, mas que eu adoro que contam a história de uma moça que ainda é apaixonada pelo ex-namorado e que, para fazer ciúmes, chama um amigo para se passar por atual namorado. Depois de muita "rasgação de calcinha" ela ia perceber que amava o amigo e não o ex-namorado, aí eles iriam se declarar, o ex ia ficar com ciúmes e tudo ia acabar bem.
Só que não né? Eu não vivo em um filme, minha vida é real e não ia rolar fazer uma coisa dessas. Tinha que agir como pessoas reais e corretas devem agir!

Nenhuma sms dele respondendo a minha recusa ao convite....

Compreensível... o que ele falaria afinal? "meus pêsames pelo término do namoro?" ou "eu sei que você não vai pois não quer me ver com outra?" ou "vai sim, vai ser legal de mais você ficar "de vela" enquanto me vê feliz e apaixonado?"
Acho que não né? Mas nunca é bom não receber uma confirmação de que a sms chegou sem problemas. Eu já ficaria feliz com um "ok!".
Enfim, acho que era o fim. Tinha que seguir em frente, afinal, ele já tinha seguido. Pensando por este lado, eu fiz uma boa escolha de ter recusado o convite. Não ia ser legal continuar uma relação que vive no limbo (não é amizade, não é namoro, nem rolo...).

Mesmo achando a melhor escolha, ainda estava apreensiva por uma resposta. Fui para faculdade, da faculdade para o estágio, do estágio para casa e nada dele me responder... já tinha desistido.
Deitei na minha cama para dormir e comecei a devanear um pouco, olhei para os dados de pelúcia que ele havia me dado, intactos em minha estante, lembrei de alguns momentos bons que passamos juntos, outros nem tanto. Tentei entender  o motivo de eu nunca ter conseguido levar um relacionamento com ele para frente. Tentativas foram muitas, mas nunca deu certo...
-acho que não era para ser...
pensei alto.
Virei e fui dormir. Estava tão cansada que nem percebi meu celular vibrar...

Passion Pit- I'll be Allright















Ellie Goulding ft. Erik Hassle- Be Mine
















Dinosaur Jr.- Plans

sábado, 6 de outubro de 2012

Bem me quer, mal me quer...

Continuando o poste anterior...
Saindo da sala de desembarque, liguei meu celular e havia uma mensagem. Quando vi o remetente, tudo que estava ao meu redor parou de ter importância: minha irmã atrás de mim cantarolando e falando que pegou o telefone do moço do avião, minha mãe no celular resolvendo assuntos do trabalho e meu pai conversando com meus tios. Tudo ficou mudo e preto e branco. Meus olhos só enxergavam aquele aviso de mensagem com o nome do remetente: Felipe.
Minha vontade era de não abrir a sms. De ficar com aquela sensação de nervosismo, curiosidade e medo do conteúdo da mensagem. Fiquei por alguns segundos olhando para ela hipnotizada sem falar nada, sem fazer nada. Só pensei:
"O que será que tinha no conteúdo da sms?..." "Será que ele ia me avisar que tinha terminado o namoro? Que depois que me viu na biblioteca sentiu saudade? ou será que ia dar a louca e ele ia me mandar uma sms só para falar que ele foi inconsequente de pedir meu número aquele dia e que ele não queria mais manter contato?"
Minha cabeça ferveu de pensamentos e eu achei melhor abrir de uma vez e ler a mensagem:
"E a nossa saída?
Vamos marcar?
Abraços,
Felipe."

Oi?! Li e reli aquilo umas 500 vezes. Ele queria sair comigo? Acho que na hora que eu li meu olho até brilhou de alegria e alívio. Decidi responder na mesma hora:

"Vamos sim! Quando é bom para você?"

enviei!

Agora era esperar o resultado...

Enquanto eu esperava, voltei ao mundo e ao aeroporto: minha mãe já tinha desligado o celular e estava sentada com meus tios, minha irmã parou em uma banca de revistas e meu pai tinha ido procurar um táxi.
Resolvi ir em direção à banca de revistas e, enquanto eu andava meu celular vibrou.
ERA O FELIPE RESPONDENDO!
Mas já? Isso era tudo vontade de me ver?! haha
Não esperei... já abri a sms:
"Final de semana que vem tá tranquilo para mim!
Vou levar a Gabi minha namorada. Ela é nova aqui na cidade e não conhece muita gente... leva seu namorado também!
Durante a semana a gente conversa para decidir o local, horário e todo o resto!
Abraços e até lá"

Terminei de ler a mensagem, guardei meu celular e com o brilho nos olhos apagados, voltei para a banca de revista e ao barulho do mundo real...

The buzzcocks- Ever Falling in Love















Bedouin Soundclash- Brutal Hearts















Simple Minds- Don't You Forget About Me





domingo, 9 de setembro de 2012

Learn to fly....

  Neste final de semana tive que viajar para Uberlândia para a formatura de um tio que estava se formando em Direito. Eu amo ir par lá, meu tio e a família dele são ótimos, ele é engraçado, meus priminhos uma gracinha e minha tia uma fofa! Quando vai a família toda, aíi que a coisa fica boa. Tem churrasco, piscina de 10 000 litros, muita risada, competição de buraco e de quem vai ser obrigado jogar joguinhos de tabuleiro com meus priminhos mais novos. A única coisa que me incomodava era o fato de eu ter que viajar de avião....
Uma vez eu ouvi uma frase explicando que nós sempre pensamos no óbvio, não no abstrato, nos baseamos no que vemos/ vivemos e no que é racional, por isso que temos medo de altura, (uns mais que os outros), pois sempre nos imaginamos caindo e não "voando". E é exatamente isso que acontece comigo: eu sempre imagino o avião caindo, batendo, sei lá, algum desastre dessa linha.
Então eu estava lá, entrando na sala de embarque, morrendo de fome, empacotada até na cabeça pois eu estava com muito frio e morrendo de medo. Mas eu não podia exitar. Vesti minha máscara de pessoa descolada e destemida e entrei no avião. Quando eu olhei aquele corredor mínimo, aquele tanto de gente entrando, minha irmã atrás de mim cantarolando uma música da Valeska Popozuda, percebi que não ia ter mais saída, que eu ia ter que encarar aquela. Olhei o meu cartão de embarque e vi que eu ia me sentar do lado da minha irmã e na janela, do lado de uma de nós duas, um completo estranho. Como sou uma garota muito esperta, me sentei do corredor, fazendo com que minha irmã se sentasse no meio e, consequentemente, perto da pessoa desconhecida.
Nos acomodamos e não parava de entrar gente. Comecei a notar as pessoas que entravam e comecei a imaginar qual sentaria perto da minha irmã. Passou cada figura que eu desejei do fundo do meu coração que se sentasse do lado dela. De repente, Entra no avião um deus grego que carregava ao invés de olhos, duas jabuticabas que não paravam de se mover procurando algo, quando, de repente, elas param perto de mim: "com licença", ele disse.
Ahhh nããão! Era ele quem ia se sentar perto dela?!- pensei
Virei para minha irmã e implorei:
-Você tem namorado! Troca de lugar comigoo!!
E ela, com cara de vingança, virou cantaando: Perdeu, perdeu, perdeu, perdeu!
Ahhh mas aquilo me ralhou o sangue, e para melhorar, o dono das duas jabuticabas virou e começou a puxar conversa com ela. Eu olhei para eles fingindo, em uma tentativa desesperada, que também havia sido incluída na conversa, mas não deu nada. Aliás, deu sim, me fez esquecer que estava viajando de avião, nem senti a viagem!!
No final do voo, eles ainda conversaram algo e se despediram. Minha irmã, com aquela cara mais boa, virou para mim e falou:
-Quem ganhou o telefone do mocinho do avião?!
Aff não acredito, minha irmã ganhou. Fingi que não liguei e segui caminho.
Saindo da sala de desembarque, liguei meu celular e... UMA SMS!! quando vi o remetente, acabou toda a minha desconformidade com os acontecimentos do avião. Coisas melhores estavam por vir...

Foo Fighters- Learn to Fly


BoB ft Hayley Williams- Airplanes













terça-feira, 7 de agosto de 2012

Mundos, mundões, mundinhos...

Gente, metrô de manhã é uma comédia! Lá rola de tudo, é uma fusão de culturas, classes sociais, crenças, tudo exprimido igual mala de roupa quando a gente volta de viagem. As vezes ele vai tão cheio que a gente nem precisa segurar nas barras de ferro pra ficar em pé; a pressão que aquele "mutuê" de gente faz sobre você, já serve como apoio (lei da ação e reação). Sem contar nos papos que a gente escuta também né?
Hoje quando entrei no vagão para ir para a faculdade, tava rolando um assunto super cabeça entre duas senhoras sobre a "Banda Calypso" e o Fim do Mundo. HAHAHAHA
Já ouvi vários casos de barraco, traição, casos de romance, cada fofooca que até Deus duvida!
Legal também é observa a cara das pessoas tão concentradas no mundo delas, navegando em devaneios, lembranças boas e ruins, dores, medos... e dá para até supor o que estão pensando por suas feições: Quando eu vejo alguém rindo do nada, tentando esconder um sorriso da multidão de desconhecidos, iixiii, pode saber que ela tá apaixonada, ou então recebeu uma notícia muito boa. Tem uns que ficam com a testa franzida, olhando para um ponto fixo o tempo todo, eles se quer piscam; esses com certeza carregam alguma preocupação ou raiva junto deles. Tem aqueles também que tentam esconder os olhos tristes através dos óculos escuros, pensando que assim esconderão também a tristeza que estão sentindo.
Eu gosto muito de andar de metrô. Colocar os fones de ouvido e me perder dentro de mim mesma. É o momento que eu uso para conversar comigo, saber como estou, se estou estudando o bastante, comendo direito. Aproveito e também dou uma checada no meu coração, ver se ele está batendo por um ou por dois (essa parte as vezes é a mais demorada para mim...) reparo minhas unhas, minha pele. Uso o tempo no metrô para repor ou concentrar minhas energias, uso o tempo para cuidar de mim.
Daí, a gente conclui: o metrô é um mundo a parte do nosso mundo e que habita vários mundos
dentro dele: mundos apaixonados, entristecidos, orgulhosos, enfim, mundos.

Mouthwash- Kate Nash


Lonely lonely- Feist

domingo, 15 de julho de 2012

The Rock 'n I

Como dia 13 de julho foi dia do rock, resolvi contar aqui como fui apresentada a ele.
Tudo começou com uma paixão platônica. Eu devia ter uns 15 ou 16 anos, e era apaixonada por um skatista da cidade do meu pai que, provavelmente, não sabia da minha existência. Isso porque naquela época eu era do tipo "maria vai com as outras": o que a massa fazia eu fazia! Eu era só mais uma. Não tinha um estilo próprio, daqueles que você constrói com o tempo e se orgulha dele.
Bem, isto foi até o dia em que eu resolvi fazer amizade com o irmão deste skatista. Eu, sempre com idéias surpreendentemente bem elaboradas e milimetricamente calculadas!
Então, arrumei um jeito de adicioná-lo no orkut (ainda era MODA na época) fui puxando um papo casual e depois evoluímos nossa relação e fomos para o MSN. Então, em uma noite quente de Dezembro, papo vai papo vem ele começou a falar de uma cantora que ele estava  gostando muuito: Joan Jett.
Eu não fazia ideia do que ele estava falando, então, ele me mandou um vídeo dela cantando "Bad Reputation". Bem, eu ouvi e até gostei...
Mas deixe-me só abrir um parentese para esclarecer algumas coisas: tudo bem, eu tinha gostado realmente da música, mas ela ainda não tinha me tocado, eu ainda não tinha percebido este novo estilo musical o qual estava sendo apresentada. Para mim ainda era só uma música e minha intenção ainda era apenas agradar o Júnior, para ele falar bem de mim para o irmão. E por isso para fazer papel interessada e parecer ter mais coisas em comum com ele  perguntei se tinha mais cantores para me apresentar e ele foi me mostrando outras bandas como Led Zeppelin, Guns 'n Roses e eu comecei a pesquisar algumas outras tammbém para eu não parecer tão fora do assunto como AC/DC e Deep Purple. Mas o auge da noite e da minha pesquisa foi quando descobri "Pet Sematary" dos Ramones. Minha cabeça simplesmente


deu um clique, caiu a ficha, abriu meus olhos, quebrei o muro!
Depois disso, eu percebi que havia muita coisa além daquilo que eu achava ser só a música. Havia coisas que tinham conteúdo. Existia o rock, a MPB, o samba, existiam músicas que tinham de fato conteúdo, que tinham letras, poesia, que faziam críticas, músicas, músicas...
Comecei a ouvir rock desses clássicos que havia descoberto naquela noite, depois vasculhar outros estilos musicais, escutei indie rock (minha melhor fase), passei pro folk, explorei a MPB, quebrei um preconceito forte que eu tinha com o samba... enfim... fui formando minha própria personalidade musical.
Eu não parei de escutar as musicas que eu escutava antes (funk, sertanejo, axé...), afinal, eu gostava, de uma certa forma, também de ouvi-las, a diferença é que agora elas são apenas mais algumas da gama de musicas e estilos musicais que compõem o meu estilo atual.
Ah, e o skatista? Não deu em nada. Ele começou a namorar e eu deixei isso de lado. Mas mesmo assim, eu acredito que, com isso, eu ganhei algo muito maior do que apenas um rolo. Algo que influenciou muito mais minha vida e meus relacionamentos seguintes: a música.

Bad Reputation- Joan Jett




Pet Sematary- Ramones





100% Você- Chiclete com Banana



quinta-feira, 12 de julho de 2012

O destino brinca de casinha com nossas vidas...

Hoje o dia amanheceu tão bonito que eu resolvi sair de casa, respirar um pouco o ar fresco. Decidi então, pegar um ônibus e ir na biblioteca pegar alguns livros; uns pra ler, outros só para sentir o cheiro de coisa velha e guardada.
Pois bem.
Levantei, tomei um café, uma chuveirada, coloquei uma roupa, peguei meus óculos escuros e redondos iguais aos da cantora Janis Joplin e que são minhas fofuras, meu mp3 de estimação e saí.
O ponto de ônibus é um pouco muito distante da minha casa, o que naquele dia, correspondia exatamente ao que eu planejava. Como ainda era cedo, o sol estava fazendo apenas "cosquinhas" na minha pele e o silencio do meu bairro só embelezava mais o dia e melhorava meu humor. Meus ouvidos eram embalados por Lana Del Rey, Metric, Santigold, dentre outros. Tudo caminhava para ser um ótimo dia!
Peguei o ônibus e sentei em umas das últimas cadeiras perto da janela para apreciar a vista. Tirei até uma foto de uma árvore florida para me lembrar que ainda existem coisas boas e apreciáveis no mundo.



Enfim, chegando próximo ao ponto que eu ia descer dei sinal, a praça a qual fica próxima da biblioteca estava bastante movimentada pois estava ocorrendo um ensaio fotográfico no local. Desci do ônibus e fui de encontro a biblioteca, até hesitei em ir à praça dar uma bisbilhotada no que estava ocorrendo. Havia uns balões de gás hélio enormes e vermelhos que estavam me hipnotizando já. Mas por algum motivo desisti.
Cheguei  na biblioteca e fui direto na parte dos romances antigos, avistei o livro "Mulherzinhas" (Little women) de Louisa May Alcott que havia algum tempo que estava querendo ler para depois poder assistir ao filme. Peguei o livro e depois fiquei apenas passeando pela biblioteca, vendo/cheirando os livros e observando as pessoas que estavam ali dentro comigo, quando, de repente, meus olhos viram o que meu cérebro não queria aceitar. Eu não estava acreditando! Era o Felipe, o cara que havia me dado o chaveiro com dados de pelúcia e que há alguns dias me peguei olhando para  eles e lembrando de como era nossa relação antes de eu estragar tudo... 
Os olhos deles bateram de frente com os meus e ele sorriu, aí não teve jeito. Nada de disfarçar, fingir que não vi...tive que sorrir de volta e ainda fiz um sinal de beleza com o dedo (POR QUAL MOTIVO MEU DEUS?!!).
 Ele veio em minha direção (nossa, como ele estava bonito). 
"Oi sumida" ele disse sem nenhuma feição de que me odiava eternamente pelo que eu já havia feito com ele
"hahaha ... er... oi você!" infelizmente eu disse
e assim começamos uma conversa formal. 
Fiquei sabendo que ele morava próximo da biblioteca, que estava fazendo faculdade e que estava namorando...
Bem, quando ele falou isso, toda a fantasia que eu havia criado em minha mente sobre como contaríamos nossa enrolada história no brinde de nosso casamento, ou então para nossos filhos para explicar os grandes feitos do destino, foram por água abaixo.
E quando ele perguntou sobre a minha vida eu falei nada mais do que a verdade: disse que ela ia muito bem, que eu também estava na faculdade, que ainda morava no mesmo lugar e que eu também estava namorando (tudo bem, nem toooooda a verdade).
Enfim, o que importa é que no final da conversa, quando ele se despediu, ele virou e pediu meu telefone, já que ele havia deletado do seu celular por motivos compreensíveis (mas, pelo menos agora, parecia que ele não tinha ressentimentos sobre nada que havia ocorrido com a gente há uns 2 anos)...
Eu dei e ele falou que depois ia marcar algo para nos encontrar e conversar com mais calma.
Depois, ele se despediu e seguimos cada um seu próprio caminho.
Agora, eu não sei o que aconteceu, mas depois disso, aquele chaveiro pendurado na minha estante deixou de ser um penduricalho de enfeite. Ele passou a ter nome, voz rouca e olhos verdes.

Músicas da postagem:
Twilight galaxy- Metric




This is what makes us girls- Lana Del Rey




Suedehead- Morrissey

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Uma tragédia! Só que ao contrário...

Fui ao Salão de Beleza! Graças a Deus ou não minha cabeleireira tinha horário! Falei com ela que queria mudar e ela falou pra eu cortar o cabelo curto, tipo Channel!
"Por que não?"- pensei
Há tanto tempo cultivo esse cabelo grande, já estava na hora de mudar mesmo. Resolvi então aceitar a sugestão!
Estava indo tudo bem, afinal, acreditava estar em boas mãos e por isso nem perguntei detalhes do corte! Deixei tudo por conta dela!
Fui para uma sala lavar o cabelo e depois me dirigi para a sala onde, acreditava encontrar uma nova "eu"! Sentei na cadeira e Carolyne, a cabeleireira, abriu seu arsenal de ferramentas que seriam utilizadas naquele momento, separou as mechas do meu cabelo e pegou a tesoura. Quando escutei o primeiro "clic" da tesoura, fechei os olhos!
MEU DEUS! SERÁ QUE EU FIZ MERDA? VOU FICAR COM A CARA REDONDA E DO TAMANHO DO PLANETA TERRA!
Abri os olhos e vi uma ENOORME mecha de cabelo no chão! QUE DESESPERO! QUE ARREPENDIMENTO! Vou ter que comprar um chapéu e andar com ele até a época de me formar ou até meu cabelo atingir um tamanho respeitável para ser visto! Melhor, vou pesquisar na internet o que faz o cabelo crescer rápido! Ou até pesquisar um lugar que venda perucas ou que coloque aquele "mega hair" e...
"Prontinho querida!" disse Carolyne.
Quando tive coragem de olhar para o espelho eu disse:
"MEU DEUS!"
Tinha ficado ótimo
"Sabia que eu podia confiar em você Carolyne!" eu disse!
Paguei o corte e saí do salão! Coloquei meus óculos escuros e foi como se o sol tivesse se tornado mais brilhante, o céu mais azul, as árvores mais verdes, as pessoas mais bonitas.
É como minha amiga sempre diz: Um corte de cabelo pode transformar seu dia em um sonho ou em um pesadelo!
É, estava tudo dando certo!

Músicas da postagem:

Rye Rye- New Thing


Miike Snow- Animal